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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

outras palavras.

E quando a lista "pra você gostar de mim" ficar pronta, eu mando pra qual endereço? não lavo, não passo. mas dou comida, afago e emoção.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Thinking like a virgin.

Se fala tanto, se superestima a virgindade de uma mulher. Quem a tira é tão responsável (teoricamente) por catalisar uma grande passagem interna da moçoila e por conta disso o mérito é tido como um troféu. Troféu esse que quem ganha não deveria ser o garanhão e sim a frágil e agora não mais virgem. Romper essa membrana e essa barreira é o passo mais libertador que a mulher terá nos seus primeiros 12, 15 ou 18 anos, com certeza. Não deveriam intitular a primeira trepada como a perda do cabaço e sim, como a vitória sobre o direito às maiores possibilidades de um gozo pleno. Isso não deveria ser tão grandioso. Muito menos quando o discurso é tão picareta como sempre é. O macho tem que tirar um (ou mais) cabaço pra se sentir mais viril que o do lado. Ou se deveria acontecer, deveria ter sido apenas em outros tempos. Então a dica para os canastrões de plantão, que não perderam o costume de ser lobo mau, mas que a idade (tanto dele mesmo, quanto delas) não permite mais tal empreitada. Superem isso. Não precisam tirar tantas e tantas virgindades nossas. Romper membranas emocionais não são legais e mesmo sem cabaço, ainda temos algumas purezas que gostaríamos de manter. É gostoso sentir a inocência, mesmo depois de descabaçada. Oh, oh, oh, oh...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

joão teimoso.

Qual deve ser a moeda? Qualquer sentimento exagerado que o valha? Eu pego metade do meu drama. Troca por um pouco de atenção? Eu sei que não. Enquanto isso, a gente joga o jogo do ninguém ganha. E eu com o sorriso estampado e olhos pintados. Engano bem. Não faz mal. Ou faz. Só me pergunto com que olhos vou olhar para o acaso, caso o encontre. Deveria ser com o olhar de gratidão. Na verdade será mais uma vez um "foi dessa vez não".

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Back to black, please!

E mais uma vez eu tento tirar a teia desse blog, por mais uma vez precisar destilar o veneno todo que me consome. É tanta hipocrisia, falso moralismo, egoísmo e outros adjetivos tão escrotos, que se eu começo a listar todos, me torno exatamente o que eu queria criticar. Pessoas que julgam sem nem se quer olhar pro próprio nariz, literalmente.

Desde as eleições de 2010, percebi que esses temas polêmicos tais como a eleição presidencial, são legais até certo ponto em mídias sociais. Depois disso, viram um tédio, uma tentativa frustrada de lavagem cerebral e porque não citar, o desrespeito com ponto de vistas diferentes dos nossos.

Aconteceu o mesmo com um tema muito menos politizado, mas polemizado da mesma forma. A turnê brasileira de Amy Winehouse.
A expectativa se bifurcou em públicos distintos. Os que apreciam o trabalho de Amy, lamentam por sua trajetória, torciam por um show inesquecível (e não se esqueçam que nesse caso, o que tinha que funcionar era a perfomance da diva). E os que pagariam o que fosse, para tentar ver um circo de horror bem junkie, característica essa que todos sabemos que a própria é capaz. E aqui cito não só o público em geral, mas também parte da imprensa e demais """formadores de opinião""" com todas as aspas que tenho direito.

Mas daí a ter 70% de um público acefalado que vibrava com cada gole que ela tomava? Ou quando supostamente esquecia letras, dava piruetas, interpretava (sim, interpretava) algo bem mais perdido do que era? http://www.youtube.com/watch?v=HZoCllh8uGU

Não acho justo. Não com quem acompanha o trabalho, admira e torce para que junkie ou não, tudo acabe bem. Pior de tudo é ter que ficar ouvindo no show e voltar ås tais mídias sociais e ficar lendo as mais variadas ofensas. O bem bolado de xingamentos que são destinados å pessoa Amy e não å cantora. Mas peraí. Não seria a mesma galera que tava vibrando pelos goles alheios? Sim, era. E não era a mesma galera que estava bêbada, enlouquecida, pedindo seda pra todo mundo como se fosse obrigatoriamente maconheiro, quem tivesse pelo show? Sim, era.

Eu como uma pessoa que aprecia, só posso dizer que dentro das circunstâncias, adorei. Ela diferente dessa maioria, tem alma. E cantou com essa alma apesar dos pesares todos que ninguém precisa ler de novo. http://www.youtube.com/watch?v=_of9_N_NubY

Lamento por saber que aquele show era de uma natureza bem mais intimista, que tivesse um público que estivesse ali para ver uma apresentação musical. Assim talvez ela seria menos esnobe com quem a assiste por não ter que entender que é mais ovacionada por suas auto flagelações do que pelo que de mais belo consegue fazer.

Só o que eu posso torcer é que Amy seja mais esperta do que todo mundo pensa e que depois desse "pé de meia" com uma turnê destinada å farofa, ela volte pro underground, lugar esse que não deveria ter saído.

Pra quem concorda:http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/858856-boa-conduta-de-amy-winehouse-no-brasil-decepciona-paparazzi.shtml