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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O buraco é mais embaixo.


Acredito que é quase unânime, mulher dizer que não gosta de filme pornô. E na maioria das vezes, isso é totalmente compreensível. É só pararmos para olhar e perceber.

Quase sempre são mulheres bonitas e gostosas e no caso dos atores, só precisam ter um falo de mais de 20 centímetros. As preliminares nas mulheres, só duram se for em filmes lésbicos, coisa que as mulheres não aguentam, (me refiro as heterossexuais, viu gente?) esse excesso de lesbianismo, que os homens adoram, o tal do voyeurismo das cenas de mulheres transando. Nós não necessariamente vemos algo de erótico nisso. E acreditem, as meninas que mais gostam de ver isso, estão assistindo com outras amiguinhas e não com os homens.

Enfim, a submissão bomba, a mulher sofre, força um gozo que só engana quem quer, o homem nunca se importa com o gozo alheio (no filme, pelo amor!) e nem nada soa de nem de longe algo real, para nós.

Logo, mulher não tem motivo pra gostar de filme pornô, certo?

E R R A D O !

Esse final de semana, eu passei muito tempo em frente ao computador e descobri essa diretora aqui: http://www.erikalust.com/

O que me deixou curiosa, foi primeiramente, saber que uma mulher grita para os quatros cantos do mundo que é diretora de filme pornográfico. E segundo lugar, foi ver o quão lógico foi o pensamento dela. As mulheres não gostam, porque nem de longe, se sentem estimuladas pelos filmes "convencionais".

Detalhes como roteiro mais real, trilha estimulante, preliminares de verdade, cenários, figurinos de bom gosto e atrizes com mais cara de mulher "como todas nós" são algumas das armas para que os filmes tenham caído no gosto feminino.

Infelizmente, ainda não tive o prazer (rá, trocadilho!) de assistir algum filme dela, mas através do texto: http://screamyell.com.br/site/2009/09/29/filme-porno-feminista/ podemos ver uma lista de motivos, para as meninas correrem para mandar buscar o seu e depois correr para o abraço (por assim dizer).

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Bonito pra nossa cara!!!


Bom, um belo dia, melhor, madrugada de terça, estou eu esperando dar uma hora da manhã, para ver um programa de entrevistas, com o Barack Obama. Vagando pela Tv a cabo, vejo uma apresentação do programa "Casa Bonita", e por questões antropológicas, resolvi assistir e ver melhor do que se trata.

Ok, eu já sabia que o tema"principal" era a exploração da imagem feminina, única e exclusivamente como objeto sexual. Mas juro, que nem de longe achei que fosse tão ridículo, vulgar e apelativo. Pra mim, aquilo ali deveria ser usado para “casting” de filme pornô. E não vou me achar plagiada se realmente for.

Hipocrisia e demagogia não! Eu nem gostaria de julgar ou criticar isso, liberdade é um princípio, e com ele o livre arbítrio. Mas eu não posso pensar naquele tipo de situação e não atrelar diretamente a cultura machista que nos cerca. Mulheres como depósito de esperma. Só isso. Liberdade passou longe, libertinagem bombou.

Além da vergonha alheia por ver que as provas são coisas do tipo "clip de abertura do cine privê", dancinhas de cabaré e insinuações de lesbianismo (forçadas, do tipo, “todo homem deseja transar com muitas mulheres”), senti mais vergonha ainda por ver que a maioria esmagadora das provas não testam a capacidade intelectual, de nenhuma. O máximo que acontece, são provas toscas, como por exemplo, elas tendo que escolher uma chave e abrir um cadeado e acreditem, ELAS FICARAM APAVORADAS. Com a exceção do dia de eliminação, que elas respondem perguntas sobre conhecimentos gerais (e só chutam e quase nunca acertam) e claro, SEXO.

Para dar mais embasamento ao texto, sem ter que ficar na sessão masoquista de assistir ao programa, dei uma olhadinha no site, que é: http://www.multishow.globo.com/Casa-Bonita e selecionei algumas coisas "pitorescas" por lá.

Primeiramente, a descrição do programa:

Casa Bonita: Moças bonitas, cenários paradisíacos e gincanas de tirar o fôlego vão fazer da Casa Bonita o lugar onde todo mundo quer morar.

Leia-se: Moças, já não são há muito tempo e cenários, que pelo formato do programa, poderia até ser o mesmo da sequência "Jogos Mortais" que ninguém notaria.

Casa Bonita: São 17 beldades escolhidas por você, confinadas em um reality imperdível e atrás de um mesmo objetivo: ser a dona dos seus sonhos.

Leia-se, 17 mulheres gostosas que procuram aumentar o seu cachê no mundo do mercado sexual ou arranjar um velho muitoooo rico.

http://www.youtube.com/watch?v=bvrnMN9kKSA


É muito ser "freak", por não achar nem de longe, esse tipo de coisa sensual?

Subamos!


História Alguma.


Primeiro, ela só queria ir a uma festa dançar, encontrar amigos, enfim, se divertir. De repente bate uma tristeza, talvez um pouco de tédio, ao perceber que isso, a festa, as pessoas, são só “mais do mesmo”. Sempre falta alguma coisa. Então, surge alguém que muda essa sensação, tudo começa a ficar mais divertido. O resto não e difícil de adivinhar, eles ficam juntos essa noite, ela e esse alguém.

No dia seguinte, ou até nos dias que seguem após outros encontros, ela pensa que deu até vontade de se apaixonar, mas, e aí? E agora? Parece que não vai ser tão difícil se comunicar, eles trocaram telefone, MSN... Aí vem aquela angústia, a dúvida: será que ela faz bem se tomar a iniciativa e acabar com esse suspense? Ela resolve pedir conselhos aos amigos. Uma amiga diz que é melhor esperar a pessoa fazer alguma coisa, outra que não precisa esperar, já que ela não vai pedi-lo em casamento nem nada, é, porque se ele estiver a fim, será só uma troca de interesses. Aí vem a questão, ela não sabe se a pessoa a quer...

Oh, céus! Por que tanta dificuldade e insegurança? O ser humano é assim: fala, fala e não diz nada. Não entendeu? As pessoas não dizem o que sentem de verdade, por medo e, na pior das hipóteses, por vaidade. É, a vaidade... Vaidade é um veneno pra quem “quer amar”. Vaidade, baixa auto estima, medo de sofrer... Esses sentimentos se tornam viciantes com o tempo. Sim, pois é muito cômodo usar sempre as mesmas justificativas quando não se sabe o que quer.

Todo mundo tem medo de ser rejeitado. Dói. As pessoas gentis se sentem mal em rejeitar. Já as confusas, têm medo de se arrepender. As egoístas são as piores, preferem se calar ou até nutrir os sentimentos do outros só para se sentirem seguras e até mesmo para se divertirem com dor alheia. A verdade é que tem doido para tudo!

Mas a vida é assim... De vez em quando é bom tomar a iniciativa, o acaso nem sempre ajuda. E se simplesmente uma das partes não quer mais? Então é só dizer o que se passa, caso a outra parte tente uma aproximação. É simples, sim, e pode ser resolvido com uma conversa franca. Agora se essa história se trata de dois covardes, então não existe história alguma.

E acredite, esse texto é uma autocrítica.


A nossa primeira convidada pro chá das cinco foi a Leila Cavalcante.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SIm, sim. We can do it!


E cá estamos nós. Quase no final da primeira década, do século 21. A ciência corre atrás das respostas para as mais variadas questões. A globalização tornou possível, a acessibilidade. Podemos falar com qualquer terráqueo, que possua internet, em tempo real. A quantidade de informação que nos é ofertada pelo "Ciberespaço" é de aproximadamente 50 milhões de livros, só pelos sites de buscas, vejam só.

E mesmo diante de todas essas evoluções constantes, as mulheres ainda precisam passar por situações que nos remetem a década de 30 ou até mesmo, por que não ser mais enfática ainda e fazer essa metáfora com a Era das cavernas? Em várias situações, vejo o comportamento feminino (passivo) e masculino, dando corpo e cara para isso.

O que me deixa extremamente confusa e frustrada, é perceber que esse machismo entranhado em quase todas as culturas, ocidentais e orientais, são impostos, aceitos e até mesmo difundidos pelas próprias mulheres. E me sinto na obrigação de questionar isso.

Não. Não podemos mais deixar que essa cultura atrasada nos deixe sempre por trás das cortinas. "Atrás de um grande homem, existe uma grande mulher!" Tá na hora já, de deixar esse tipo de jargão de lado. Temos condições totais de mudar esse paradigma. Já somos independentes socialmente, financeiramente, intelectualmente. Longe de mim, queimar sutiã, querer mulheres "coçando o saco". A intenção não é masculinizar as mulheres. Mas, obter dignidade e espaço para cada uma dos mais variados tipos de mulher. Só depende do nosso esforço.

We can do it!